Veja a formação dos países antes da Revolução Francesa:
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A Revolução Francesa de 1789 - Cronologia (:
Em seis anos a Revolução Francesa teve muitos avanços e recuos. Nessa cronologia estão os fatos mais marcantes desde a convocação dos Estados Gerais (1789) até o golpe do 9 Termidor (1794):
1789
1790
1791
1792
1793
1794
Quem foi Napoleão Bonaparte?
Napoleão Bonaparte, segundo filho de uma família de oito irmãos, nasceu a 15 de agosto de 1769 na cidade de Ajaccio (capital da Córsega) – que fora cedida por Gênova, um ano antes, ao domínio francês.
Membro da pequena nobreza, teve direito ao estudo gratuito pelo fato de seu pai ser conselheiro da cidade. Aos dez anos, entrou na Escola Militar de Brienne, e aos 15 anos conseguiu ser aprovado no exame de admissão à Academia Militar Real de Paris, onde foi discriminado pelo fato de ser italiano e da pequena nobreza; não obstante, sobressaiu no estudo de Matemática e Ciências, além de se tornar um profundo conhecedor de História e Geografia.
Sua carreira militar foi meteórica. Quando a cidade de Toulon era ocupada por ingleses, o capitão Buonaparte, de 24 anos, demonstrou a habilidade que lhe seria peculiar: o deslocamento de tropas e a concentração de golpes. Graças a isso, venceu os ingleses com facilidade e passou, num período de quatro meses, de capitão a general de brigada.
Na fase popular da Revolução Francesa (período jacobino), foi amigo e protegido de Robespierre e no período seguinte ao golpe de 9 Termidor, foi por isso acusado de conspiração e traição.
Acabou sendo libertado, mas ficou suspenso dos serviços militares até redimir-se ao reprimir, com grande carnificina, uma insurreição dos realistas (monarquistas que desejavam o retorno dos Bourbons), salvando a Convenção. Sua eficiência foi premiada com a função de comandante geral do Exército do Interior.
Em 1796, foi nomeado comandante do Exército Francês na Itália e se casou com uma viúva de reputação duvidosa, Josefina. Esse casamento recebeu diversas interpretações. Uns afirmam que ele o fez por considerá-la seu grande amor, enquanto outros afirmam que ele a usou para ser aceito pela nova camada dominante, livrando-se de sua origem italiana. Nessa ocasião, retirou o “u” do sobrenome para soar mais francês, além de aumentar sua idade em 3 anos.
Na Campanha da Itália, demonstrou brilhantismo como estrategista e comandante de tropas. Sua simpatia e popularidade preocupavam o Diretório, que por isso procurou mantê-lo distante da França.
A Campanha do Egito, inútil e mal pensada, obteve pouco sucesso, mas grande popularidade e realizações culturais, com o envio de inúmeros documentos e peças arqueológicas para o Museu do Louvre. Voltou para derrubar o Diretório e, através do Golpe do 18 Brumário, conseguiu sua ascensão ao poder, com o Consulado.
O Código Civil que assegurou as conquistas burguesas.
Como Primeiro Cônsul, promoveu a reorganização da França, abalada pelos anos de revolução: reforma fiscal, administrativa, financeira e sua mais notável obra, O Código Civil Napoleônico (que representava uma reforma das leis até então existentes no país, relativas a particulares, família, propriedade e contratos).
Conseguiu tornar o governo ágil e eficaz, e a Corcordata de 1801 com o papa Pio VII acabou por facilitar-lhe o acesso ao maior título que poderia almejar: Imperador.
Conseguiu tornar o governo ágil e eficaz, e a Corcordata de 1801 com o papa Pio VII acabou por facilitar-lhe o acesso ao maior título que poderia almejar: Imperador.
No seu Império, submeteu a Europa a seu controle, vencendo a Áustria, Prússia e Rússia, facilitando a expansão dos ideais revolucionários.
Sua glória só não foi total porque seu grande inimigo, o almirante Nelson, que já destruira sua frota no Egito, novamente destroçou a esquadra francesa na Batalha de Trafalgar, impedindo seu sonho de dominar os mares e invadir a Inglaterra.
Sua glória só não foi total porque seu grande inimigo, o almirante Nelson, que já destruira sua frota no Egito, novamente destroçou a esquadra francesa na Batalha de Trafalgar, impedindo seu sonho de dominar os mares e invadir a Inglaterra.
Sua glória só não foi total porque seu grande inimigo, o almirante Nelson, que já destruira sua frota no Egito, novamente destroçou a esquadra francesa na Batalha de Trafalgar, impedindo seu sonho de dominar os mares e invadir a Inglaterra.
Em represália, decreta em Berlim o Bloqueio Continental na tentativa de enfraquecer a economia inglesa, obrigando os países da europa a fecharem seus portos ao comércio inglês, sob o risco de serem invadidos por tropas francesas.
Os problemas logo apareceram. Faltava-lhe um herdeiro; por isso divorciou-se de Josefina e casou-se com Maria Luiza da Áustria. Seus irmãos, colocados como governantes em lugares estratégicos, demonstravam incompetência e conspiravam contra ele.
A Campanha da Rússia (1812) revelou-se um verdadeiro desastre. Sua obstinação em punir aqueles que desobedecessem ao Bloqueio Continental o conduziu a um massacre, pois seu exército foi arrasado: levou 600 mil soldados e retornou com apenas 30 mil.
Sua derrota promoveu a união de seus inimigos, e o povo estava cansado de suas guerras de ambição e das milhares de mortes que elas causavam.
Sem apoio, sucumbiu e abdicou. Retirou-se para a ilha de Elba, onde ficou afastado por 10 meses, até fugir e ser relativamente bem recepcionado pelo caminho que o levaria a Paris.
Seu erro foi acreditar que ressuscitaria o amor do povo por seu imperador, sem perceber que a volta dos Bourbons era para eles muito pior. Com nova derrota, agora em Waterloo, foi exilado na ilha de Santa Helena, de onde só sairia para ser enterrado na França.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Marselhesa, Hino da França (:
A MARSELHESA
VERSÃO TRADUZIDA PARA O PORTUGUÊS
FONTE: Embaixada da França no Brasil
Avante, filhos da Pátria,
O dia da Glória chegou.
O estandarte ensangüentado da tirania
Contra nós se levanta.
Ouvís nos campos rugirem
Esses ferozes soldados?
Vêm eles até nós
Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
Às armas cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchemos, marchemos!
Nossa terra do sangue impuro se saciará!
2
O que deseja essa horda de escravos
de traidores, de reis conjurados?
Para quem (são) esses ignóbeis entraves
Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis)
Franceses! Para vocês, ah! que ultraje!
Que elans deve ele suscitar!
Somos nós que se ousa criticar
sobre voltar à antiga escravidão!
3
Que! essas multidões estrangeiras
Fariam a lei em nossos lares!
Que! as falanges mercenárias
Arrasariam nossos fiéis guerreiros (bis)
Grande Deus! por mãos acorrentadas
Nossas frontes sob o jugo se curvariam
E déspotas vís tornar-se-iam
Mestres de nossos destinos!
4
Estremeçam, tiranos! e vocês pérfidos,
Injúria de todos os partidos,
Tremei! seus projetos parricidas
Vão enfim receber seu preço! (bis)
Somos todos soldados para combatê-los,
Se nossos jovens heróis caem,
A França outros produz
Contra vocês, totalmente prontos para combatê-los!
5
Franceses, em guerreiros magnânimes,
Levem/ carreguem ou suspendam seus tiros!
Poupem essas tristes vítimas,
que contra vocês se armam a contragosto. (bis)
Mas esses déspotas sanguinários
Mas esses cúmplices de Bouillé,
Todos esses tigres que, sem piedade,
Rasgam o seio de suas mães!...
6
Entraremos na batalha
Quando nossos antecessores não mais lá estarão.
Lá encontraremos suas marcas
E o traço de suas virtudes. (bis)
Bem menos ciumentos de suas sepulturas
Teremos o sublime orgulho
De vingá-los ou de seguí-los.
7
Amor Sagrado pela Pátria
Conduza, sustente nossos braços vingativos.
Liberdade, querida liberdade
Combata com teus defensores!
Sob nossas bandeiras, que a vitória
Chegue logo às tuas vozes virís!
Que teus inimigos agonizantes
Vejam teu triunfo e nossa glória.
GUILHOTINA, A MÁQUINA DA MORTE O_O
Segundo Voltaire um dos símbolos mais perduráveis da Revolução de 1789, além do seu formidável apelo a favor da igualdade entre os homens, foi contraditoriamente uma máquina de matar: a guilhotina. Cada condenado morria de acordo com os critérios de nascimento e posição social.
A FESTA DA MORTE
Repleta teu cesto divino com a cabeça de tiranos...
Santa guilhotina, protetora dos patriotas, Rogai por nós.
Santa guilhotina, calafrio dos aristocratas, Protegei-nos.
( Prece revolucionária, 1792 - 1794)
Cleide Moura
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