quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Veja a formação dos países antes da Revolução Francesa:

A Revolução Francesa de 1789 - Cronologia (:


Em seis anos a Revolução Francesa teve muitos avanços e recuos. Nessa cronologia estão os fatos mais marcantes desde a convocação dos Estados Gerais (1789) até o golpe do 9 Termidor (1794):


1789
  • Março: os camponeses se revoltam nos departamentos de Provença, Picardia e Cambresis;

  • 5 de maio: sessão de abertura dos Estados Gerais, que foram convocados pelo Rei Luís XVI, para resolver a crise;

  • 17 de junho: o Terceiro Estado (povo e burguesia), um dos três grupos dos Estados Gerais, se proclama Assembléia Nacional;

  • 9 de julho: a Assembléia Nacional proclama-se Constituinte;

  • 11 de julho: demitido o ministro das Finanças, Jacques Necker, um progressista; o descontentamento cresce;

  • 12 de julho: vários amotinamentos, incêndios e refregas;

  • 13 de julho: formada uma milícia burguesa;

  • 14 de julho: o povo toma a Bastilha - o símbolo do absolutismo francês;

  • 20 de julho: inicia o chamado "grande medo", pânico geral e mais revoltas;

  • 4 de agosto: a Assembléia vota a abolição parcial de privilégios feudais;

  • 26 de agosto: votação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;

  • 5 e 6 de outubro: as mulheres marcham a Versalhes e trazem Luís XVI para Paris.

    1790

  • Maio: discutidos os direitos de paz e guerra. O conde de Mirabeau vende seus serviços ao Rei;

  • 31 de agosto: massacre dos soldados suíços que estavam amotinados em Nancy.

    1791

  • 20 a 21 de junho: Rei Luís XVI e sua família fogem de Paris, mas são detidos em Varennes;

  • 15 de julho: a Assembléia Constituinte desculpa a fuga do Rei;

  • 17 de julho: La Fayette é acusado de atirar contra os grupos que exigiam a deposição do Rei, no Campo de Marte;

  • 14 de setembro: Luís XVI jura fidelidade à Constituição;

  • dezembro: a França se prepara para enfrentar os exércitos estrangeiros.

    1792

  • 23 de janeiro: agitações contra a falta de café e açúcar;

  • 15 de março: formado o ministério girondino;

  • 24 de abril: Rouget de Lisle compõe a Marselhesa;

  • 13 de junho: cai o ministério girondino;

  • 11 de julho: a Assembléia Legislativa (eleita após a dissolução da Constituinte) declara: "A pátria está em perigo";

  • 10 de agosto: mais insurreições; o povo assalta o palácio das Tulherias, massacrando os guardas suíços do Rei; é convocada a Convenção Nacional - o órgão máximo;

  • 2 a 6 de setembro: o povo massacra os contra-revolucionários que estão nas prisões;

  • 20 de setembro: o Estado rompe com a Igreja Católica; fica instituído o divórcio;

  • 21 de setembro: abolição da monarquia;

  • 11 de dezembro: inicia o processo de acusação contra Luís XVI.

    1793

  • 21 de janeiro: guilhotinamento de Luís XVI;

  • 10 de março: instituído o Tribunal Revolucionário, Danton é o ministro da Justiça;

  • 5 de abril: instalado o Comitê de Salvação Pública - um dos braços da Convenção Nacional;

  • 31 de maio a 2 de junho: 27 deputados girondinos são presos em Paris, acusados de conspiração;

  • 10 de julho: reforma do Comitê de Salvação Pública; Danton é afastado;

  • 13 de julho: Marat é apunhalado dentro de uma banheira;

  • 17 de julho: abolição definitiva, sem indenizações, dos privilégios feudais;

  • 27 de julho: Robespierre assume o Comitê de Salvação Pública;

  • 4 e 5 de setembro: o "Terror" entra na ordem-do-dia;

  • 17 de setembro: aprovada lei que permite executar suspeitos;

  • 5 de outubro: entra em vigor o calendário republicano;

  • 16 de outubro: execução da Rainha Maria Antonieta;

  • 31 de outubro: execução dos girondinos.

    1794

  • 24 de março: executados os seguidores de Jacques Hébert;

  • 30 de março: guilhotinamento dos dantonistas;

  • 10 de junho: reorganização do Tribunal Revolucionário; início do "Grande Terror";

  • 22 e 23 de junho: falham as tentativas de conciliação;

  • 27 de julho: Golpe do 9 Termidor. Robespierre é acusado de tirania e guilhotinado, com 22 dos seus partidários, no dia seguinte.

  • Quem foi Napoleão Bonaparte?


    Napoleão Bonaparte, segundo filho de uma família de oito irmãos, nasceu a 15 de agosto de 1769 na cidade de Ajaccio (capital da Córsega) – que fora cedida por Gênova, um ano antes, ao domínio francês.

    Membro da pequena nobreza, teve direito ao estudo gratuito pelo fato de seu pai ser conselheiro da cidade. Aos dez anos, entrou na Escola Militar de Brienne, e aos 15 anos conseguiu ser aprovado no exame de admissão à Academia Militar Real de Paris, onde foi discriminado pelo fato de ser italiano e da pequena nobreza; não obstante, sobressaiu no estudo de Matemática e Ciências, além de se tornar um profundo conhecedor de História e Geografia.

    Sua carreira militar foi meteórica. Quando a cidade de Toulon era ocupada por ingleses, o capitão Buonaparte, de 24 anos, demonstrou a habilidade que lhe seria peculiar: o deslocamento de tropas e a concentração de golpes. Graças a isso, venceu os ingleses com facilidade e passou, num período de quatro meses, de capitão a general de brigada.

    Na fase popular da Revolução Francesa (período jacobino), foi amigo e protegido de Robespierre e no período seguinte ao golpe de 9 Termidor, foi por isso acusado de conspiração e traição.

    Acabou sendo libertado, mas ficou suspenso dos serviços militares até redimir-se ao reprimir, com grande carnificina, uma insurreição dos realistas (monarquistas que desejavam o retorno dos Bourbons), salvando a Convenção. Sua eficiência foi premiada com a função de comandante geral do Exército do Interior.

    Em 1796, foi nomeado comandante do Exército Francês na Itália e se casou com uma viúva de reputação duvidosa, Josefina. Esse casamento recebeu diversas interpretações. Uns afirmam que ele o fez por considerá-la seu grande amor, enquanto outros afirmam que ele a usou para ser aceito pela nova camada dominante, livrando-se de sua origem italiana. Nessa ocasião, retirou o “u” do sobrenome para soar mais francês, além de aumentar sua idade em 3 anos.

    Na Campanha da Itália, demonstrou brilhantismo como estrategista e comandante de tropas. Sua simpatia e popularidade preocupavam o Diretório, que por isso procurou mantê-lo distante da França.

    A Campanha do Egito, inútil e mal pensada, obteve pouco sucesso, mas grande popularidade e realizações culturais, com o envio de inúmeros documentos e peças arqueológicas para o Museu do Louvre. Voltou para derrubar o Diretório e, através do Golpe do 18 Brumário, conseguiu sua ascensão ao poder, com o Consulado.

    O Código Civil que assegurou as conquistas burguesas.

    Como Primeiro Cônsul, promoveu a reorganização da França, abalada pelos anos de revolução: reforma fiscal, administrativa, financeira e sua mais notável obra, O Código Civil Napoleônico (que representava uma reforma das leis até então existentes no país, relativas a particulares, família, propriedade e contratos).

    Conseguiu tornar o governo ágil e eficaz, e a Corcordata de 1801 com o papa Pio VII acabou por facilitar-lhe o acesso ao maior título que poderia almejar: Imperador.
    No seu Império, submeteu a Europa a seu controle, vencendo a Áustria, Prússia e Rússia, facilitando a expansão dos ideais revolucionários.

    Sua glória só não foi total porque seu grande inimigo, o almirante Nelson, que já destruira sua frota no Egito, novamente destroçou a esquadra francesa na Batalha de Trafalgar, impedindo seu sonho de dominar os mares e invadir a Inglaterra. 

    Sua glória só não foi total porque seu grande inimigo, o almirante Nelson, que já destruira sua frota no Egito, novamente destroçou a esquadra francesa na Batalha de Trafalgar, impedindo seu sonho de dominar os mares e invadir a Inglaterra.

    Em represália, decreta em Berlim o Bloqueio Continental na tentativa de enfraquecer a economia inglesa, obrigando os países da europa a fecharem seus portos ao comércio inglês, sob o risco de serem invadidos por tropas francesas.

    Os problemas logo apareceram. Faltava-lhe um herdeiro; por isso divorciou-se de Josefina e casou-se com Maria Luiza da Áustria. Seus irmãos, colocados como governantes em lugares estratégicos, demonstravam incompetência e conspiravam contra ele.

    A Campanha da Rússia (1812) revelou-se um verdadeiro desastre. Sua obstinação em punir aqueles que desobedecessem ao Bloqueio Continental o conduziu a um massacre, pois seu exército foi arrasado: levou 600 mil soldados e retornou com apenas 30 mil.
    Sua derrota promoveu a união de seus inimigos, e o povo estava cansado de suas guerras de ambição e das milhares de mortes que elas causavam.

    Sem apoio, sucumbiu e abdicou. Retirou-se para a ilha de Elba, onde ficou afastado por 10 meses, até fugir e ser relativamente bem recepcionado pelo caminho que o levaria a Paris.

    Seu erro foi acreditar que ressuscitaria o amor do povo por seu imperador, sem perceber que a volta dos Bourbons era para eles muito pior. Com nova derrota, agora em Waterloo, foi exilado na ilha de Santa Helena, de onde só sairia para ser enterrado na França.

    terça-feira, 16 de agosto de 2011

    Mapa conceitual da Revolução Francesa (:

     
    (:

    segunda-feira, 15 de agosto de 2011

    Marselhesa, Hino da França (:



    A MARSELHESA
    VERSÃO TRADUZIDA PARA O PORTUGUÊS
    FONTE: Embaixada da França no Brasil

    Avante, filhos da Pátria,
    O dia da Glória chegou.
    O estandarte ensangüentado da tirania
    Contra nós se levanta.
    Ouvís nos campos rugirem
    Esses ferozes soldados?
    Vêm eles até nós
    Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
    Às armas cidadãos!
    Formai vossos batalhões!
    Marchemos, marchemos!
    Nossa terra do sangue impuro se saciará!

    2
    O que deseja essa horda de escravos
    de traidores, de reis conjurados?
    Para quem (são) esses ignóbeis entraves
    Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis)
    Franceses! Para vocês, ah! que ultraje!
    Que elans deve ele suscitar!
    Somos nós que se ousa criticar
    sobre voltar à antiga escravidão!

    3
    Que! essas multidões estrangeiras
    Fariam a lei em nossos lares!
    Que! as falanges mercenárias
    Arrasariam nossos fiéis guerreiros (bis)
    Grande Deus! por mãos acorrentadas
    Nossas frontes sob o jugo se curvariam
    E déspotas vís tornar-se-iam
    Mestres de nossos destinos!

    4
    Estremeçam, tiranos! e vocês pérfidos,
    Injúria de todos os partidos,
    Tremei! seus projetos parricidas
    Vão enfim receber seu preço! (bis)
    Somos todos soldados para combatê-los,
    Se nossos jovens heróis caem,
    A França outros produz
    Contra vocês, totalmente prontos para combatê-los!

    5
    Franceses, em guerreiros magnânimes,
    Levem/ carreguem ou suspendam seus tiros!
    Poupem essas tristes vítimas,
    que contra vocês se armam a contragosto. (bis)
    Mas esses déspotas sanguinários
    Mas esses cúmplices de Bouillé,
    Todos esses tigres que, sem piedade,
    Rasgam o seio de suas mães!...

    6
    Entraremos na batalha
    Quando nossos antecessores não mais lá estarão.
    Lá encontraremos suas marcas
    E o traço de suas virtudes. (bis)
    Bem menos ciumentos de suas sepulturas
    Teremos o sublime orgulho
    De vingá-los ou de seguí-los.

    7
    Amor Sagrado pela Pátria
    Conduza, sustente nossos braços vingativos.
    Liberdade, querida liberdade
    Combata com teus defensores!
    Sob nossas bandeiras, que a vitória
    Chegue logo às tuas vozes virís!
    Que teus inimigos agonizantes
    Vejam teu triunfo e nossa glória.

    GUILHOTINA, A MÁQUINA DA MORTE O_O


    Segundo Voltaire um dos símbolos mais perduráveis da Revolução de 1789, além do seu formidável apelo a favor da igualdade entre os homens, foi contraditoriamente uma máquina de matar: a guilhotina. Cada condenado morria de acordo com os critérios de nascimento e posição social.

    A FESTA  DA MORTE 
    Repleta teu cesto divino com a cabeça de tiranos... 
    Santa guilhotina, protetora dos patriotas, Rogai por nós. 
    Santa guilhotina, calafrio dos aristocratas, Protegei-nos. 

    ( Prece revolucionária, 1792 - 1794)
    Cleide Moura
    "Não se pode fazer uma revolução, sem a revolução"  (Robespierre)

    Roupa de um soldado francês (:

    Vejam a roupa de um soldado da infantaria de Napoleão (:


    Isabela *-*

    Dica de filme (:


    Maria Antonieta
    Título original: (Marie Antoinette)
    Lançamento: 2006 (França, Japão, EUA)
    Direção: Sofia Coppola
    Atores: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Marianne Faithfull, Steve Coogan.
    Duração: 123 min
    Gênero: Drama
    Status: Arquivado

    Sinopse
    A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.




    domingo, 14 de agosto de 2011

    Prô Dodo in concert ! OIHDSAIOHOIDSHAIDHSAODSA

    Oii pessoal do my harty, este post é pra mostrar o excelente trabalho do professor Dodo que ensina os seus alunos cantando..

    Vejam o professor cantando sobre a Revolução Francesa (:


    bjbj :*

    Relógios decimais da Revolução Francesa .-.

    Oii pessoal, uma das inovações que a revolução francesa introduziu na sociedade do século XVIII não podemos esquecer as tentativas de modificar a própria contagem do tempo. Na França a adoção ao calendário gregoriano foi quase que incontinenti à bula papal. 
    Com a Revolução Francesa que significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza, o Governo Republicano impregnado pelo espírito inovador, pediu à Academia de Ciência da França que criasse um sistema de medidas que resolvesse a enorme confusão que naquele país existia, relativamente às unidades de medida então existentes.Oficialmente o primeiro dia deste calendário foi 15 de Outubro de 1582. Com a adoção dele entretanto, a medição do ano solar passou a ser estimada em 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, o equivalente a 365,2424999 dias solares. Daí, cada dia resultou composto de 24 horas. Cada hora com 60 minutos, e cada minuto com sessenta segundos. É assim que compreendemos o tempo nos dias de hoje.
    Apesar de representar um avanço, o calendário gregoriano demorou a ser aceito, principalmente em países não católicos, por motivos sobretudo político-religiosos.







    Isabela  (: 

    sábado, 13 de agosto de 2011

    Top 6 dos importantes personagens da Revolução Francesa (:

    Oii galera, como já sabemos que a Revolução Francesa foi um evento muito importante e que foi o grande marco para o início da Idade Contemporânea, com todas essas considerações vou apresentar o Top 6 dos personagens que tiveram grande papel no contexto da #Revolução !


    1- Luís XVI




    Luís XVI de Bourbon (1754-1793), foi rei da França entre 1774 e 1791, depois rei dos Franceses entre 1791 e 1792. Era neto do grande rei absolutista Luís XIV e foi casado com Maria Antonieta. Quando subiu ao trono em 1774, ocasião em que contava com 20 anos, as finanças reais não se encontravam numa situação favorável e assim permaneceram até o eclodir na Revolução Francesa, altura em que Luís XVI foi deposto. Foi executado na guilhotina, em janeiro de 1793.




    2- Maria Antonieta



    Maria Antonieta Josefa (1755-1793) foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil, Maria Leopoldina da Áustria. Foi executada na guilhotina alguns meses depois de Luís XVI.

    3- Maximilien Robespierre


    Maximilien François Robespierre  (1758-1794) foi advogado e político francês, considerado uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa. Seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível". Ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se em um dos personagens mais controversos deste período e líder durante o Terror. Foi guilhotinado em julho de 1794, sem julgamento.

    4- Jean-Paul Marat

    Jean-Paul Marat  (1743-1793) foi um médico, filósofo, teórico político e cientista mais conhecido como jornalista radical e político da Revolução Francesa. Seu trabalho era conhecido e respeitado. Sua persistente perseguição, habilidade de orador e seu incomum poder preditivo levaram ele à confiança do povo e fizeram dele a principal ponte entre eles e o grupo radical jacobino. Morreu apunhalado no coração com uma lâmina enquanto estava dentro de sua banheira.

    5- Georges Danton

    Georges Jacques Danton (1759-1794) foi um advogado e político francês que se tornou figura destacada nos estágios iniciais da Revolução Francesa. Tornou-se membro da "Sociedade dos Amigos da Constituição", que deu origem ao Partido Jacobino, organização política radical representante dos anseios das camadas populares. Integrou a Convenção Nacional e depois chefiou o Comitê de Salvação Pública. Morreu guilhotinado no período do Terror, acusado de conspiração.

    6- Napoleão Bonaparte


    Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi dirigente efetivo da França a partir de 1799. O governo do Diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com os girondinos, instituiu o consulado, primeira fase de seu governo. Este golpe ficou conhecido como Golpe 18 de Brumário (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799. 

    terça-feira, 9 de agosto de 2011

    “A Revolução Francesa”: um livro para entender o 14 de julho



    Nessa data emblemática da história da humanidade. Neste dia, há 222 anos, um grupo de cidadãos parisienses inconformados com a fome e a monarquia invadiu aquela que era o símbolo do autoritarismo político daqueles tempos: a prisão da Bastilha. Em poucas horas estava revoltada a cidade de Paris e a enorme fortaleza foi incendiada, simbolizando o começo de novos tempos. A Queda da Bastilha é considerado o acontecimento mais importante da história ocidental. Ele retoma o conceito de liberdade e democracia e, se foi turbulento nos seus primeiros anos, o processo revolucionário francês mostrou à humanidade um novo caminho a seguir, com a valorização do homem sobre todas as coisas.
    As 694 páginas que compõe os dois volumes de Revolução Francesa, de Max Gallo, são um marco na imensa historiografia disponível sobre o movimento político e revolucionário mais importante dos tempos modernos.
    No primeiro volume, O Povo e o rei – 1774 -1793, Gallo compõe o retrato da França pré-revolucionária, esculpe com rara habilidade as causas e o ambiente social que propiciou a revolta de 1789 e, sobretudo, concentra-se na figura patética de Luís XVI e os “luíses” que o precederam, Luís XIV e Luís XV. Ainda neste primeiro volume, ele narra a Queda da Bastilha e, em seguida, a “febre revolucionária” que tomou conta da França.
    O leitor acompanha, como numa reportagem, um filme ou um folhetim, a agonia do prestígio do rei e da monarquia, que culmina na manhã gelada de 21 de janeiro de 1793 quando Luís XVI sobe ao cadafalso para ser guilhotinado. Aí então, como Gallo diz, “seu corpo será cortado em dois, e assim será separado o corpo do rei do da nação”. Ou seja, o rei não morreria pela vontade do povo, mas a recém proclamada República ainda era frágil e era preciso “matar” a monarquia que o bom e exitante Luís XVI representava.

    Queremos!

    Este é o grito que atravessa a inflamada noite de 13 para 14 de julho de 1789. Na aurora já sufocante, bandos correm às ruas. Os homens vão armados de ganchos, lanças, fuzis. Alguns estão “quase nus”. “Vil populacho” murmuram os burgueses.

    Grupos se formam diante das portas das casas abastadas, dos inimigos da nação e, portanto, do Terceiro Estado.

    Exige-se que as portas sejam abertas:

    - Queremos bebida, comida, dinheiro, armas.
    À noite, são pilhados os depósitos de armas e armaduras de coleção. Brandem-se sabres, facões, lanças.

    Mas o que querem são armas de guerra.

    (Revolução Francesa Volume I, Max Gallo – Trecho que abre o capítulo 16)

    Massacre du marquis de Pellepont, le 14 juillet 1789 - La Bastille - Musée Carnavalet




    Afinal o que é uma revolução? Entenda a Revolução Francesa (:

    Oii pessoal, afinal alguém já se perguntou o que é uma revolução? Bom, uma revolução é uma mudança radical em um determinado sistema político, econômico e social. E com o que as grandes revoluções começam? Certamente com uma necessidade! Toda revolução também é nascida de um inconformismo. Assim aconteceu a Revolução Francesa onde o que estava em discussão eram o Antigo Regime e a autoridade do clero e da nobreza. A revolução foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Este acontecimento foi considerado como a Revolução que deu inicio a Idade Contemporânea. Terminou a servidão e os direitos feudais na França e gritou-se pelos princípios universais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de Jean Nicolas Pache.
    Antes da revolução francesa haviam três filósofos que de modo a defender as suas teorias decidiram escrever alguns livros. Os três filósofos eram Rousseau, Montesquiet e Voltaire que quando escreveram os seus livros era com o objetivo de defender as igualdades do povo de modo a quando houvesse uma revolução por então essas ideias em curso.
    As principais mudanças que surgiram na Europa após a Revolução Francesa foram: A divisão dos poderes, onde se dividiu o poder que era cabido ao rei em três instituições diferentes, o poder legislativo, executivo e judiciário;  criaram-se as  assembléias para poder representar o terceiro estado (povo) para ninguém se sentir inferiorizado; a expansão do ideal liberalista em outros países da Europa, incluindo Portugal.
    Bom foi isso, no próximo post tem mais! Bjbj :*

    Isabela