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Em seis anos a Revolução Francesa teve muitos avanços e recuos. Nessa cronologia estão os fatos mais marcantes desde a convocação dos Estados Gerais (1789) até o golpe do 9 Termidor (1794):
1789
Março: os camponeses se revoltam nos departamentos de Provença, Picardia e Cambresis;
5 de maio: sessão de abertura dos Estados Gerais, que foram convocados pelo Rei Luís XVI, para resolver a crise;
17 de junho: o Terceiro Estado (povo e burguesia), um dos três grupos dos Estados Gerais, se proclama Assembléia Nacional;
9 de julho: a Assembléia Nacional proclama-se Constituinte;
11 de julho: demitido o ministro das Finanças, Jacques Necker, um progressista; o descontentamento cresce;
12 de julho: vários amotinamentos, incêndios e refregas;
13 de julho: formada uma milícia burguesa;
14 de julho: o povo toma a Bastilha - o símbolo do absolutismo francês;
20 de julho: inicia o chamado "grande medo", pânico geral e mais revoltas;
4 de agosto: a Assembléia vota a abolição parcial de privilégios feudais;
26 de agosto: votação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;
5 e 6 de outubro: as mulheres marcham a Versalhes e trazem Luís XVI para Paris.
1790
Maio: discutidos os direitos de paz e guerra. O conde de Mirabeau vende seus serviços ao Rei;
31 de agosto: massacre dos soldados suíços que estavam amotinados em Nancy.
1791
20 a 21 de junho: Rei Luís XVI e sua família fogem de Paris, mas são detidos em Varennes;
15 de julho: a Assembléia Constituinte desculpa a fuga do Rei;
17 de julho: La Fayette é acusado de atirar contra os grupos que exigiam a deposição do Rei, no Campo de Marte;
14 de setembro: Luís XVI jura fidelidade à Constituição;
dezembro: a França se prepara para enfrentar os exércitos estrangeiros.
1792
23 de janeiro: agitações contra a falta de café e açúcar;
15 de março: formado o ministério girondino;
24 de abril: Rouget de Lisle compõe a Marselhesa;
13 de junho: cai o ministério girondino;
11 de julho: a Assembléia Legislativa (eleita após a dissolução da Constituinte) declara: "A pátria está em perigo";
10 de agosto: mais insurreições; o povo assalta o palácio das Tulherias, massacrando os guardas suíços do Rei; é convocada a Convenção Nacional - o órgão máximo;
2 a 6 de setembro: o povo massacra os contra-revolucionários que estão nas prisões;
20 de setembro: o Estado rompe com a Igreja Católica; fica instituído o divórcio;
21 de setembro: abolição da monarquia;
11 de dezembro: inicia o processo de acusação contra Luís XVI.
1793
21 de janeiro: guilhotinamento de Luís XVI;
10 de março: instituído o Tribunal Revolucionário, Danton é o ministro da Justiça;
5 de abril: instalado o Comitê de Salvação Pública - um dos braços da Convenção Nacional;
31 de maio a 2 de junho: 27 deputados girondinos são presos em Paris, acusados de conspiração;
10 de julho: reforma do Comitê de Salvação Pública; Danton é afastado;
13 de julho: Marat é apunhalado dentro de uma banheira;
17 de julho: abolição definitiva, sem indenizações, dos privilégios feudais;
27 de julho: Robespierre assume o Comitê de Salvação Pública;
4 e 5 de setembro: o "Terror" entra na ordem-do-dia;
17 de setembro: aprovada lei que permite executar suspeitos;
5 de outubro: entra em vigor o calendário republicano;
16 de outubro: execução da Rainha Maria Antonieta;
31 de outubro: execução dos girondinos.
1794
24 de março: executados os seguidores de Jacques Hébert;
30 de março: guilhotinamento dos dantonistas;
10 de junho: reorganização do Tribunal Revolucionário; início do "Grande Terror";
22 e 23 de junho: falham as tentativas de conciliação;
27 de julho: Golpe do 9 Termidor. Robespierre é acusado de tirania e guilhotinado, com 22 dos seus partidários, no dia seguinte.
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